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DST´s crescem entre os jovens

Quase quatro em cada dez brasileiros de 18 a 29 anos ouvidos na pesquisa “Juventude, Comportamento e DST/Aids admitiram não usar preservativo em sua última relação. É mais uma evidência que corrobora uma triste constatação: nesse grupo, o fator de risco para doenças que mais cresceu nas últimas duas décadas foi o sexo inseguro.

Essa espécie de negligência, muitas vezes inconsciente, tem a ver também com o fato de as DSTs parecerem coisa do passado. “Os jovens de hoje não têm medo da aids porque não viram ninguém morrer do problema. Para eles, virou algo crônico. Da mesma forma, não se dá a devida importância a outras DSTs”, acredita o fisiologista Rafael César, de Florianópolis.

O preservativo (masculino ou feminino) continua mais na moda do que nunca: é o método mais eficaz para barrar vírus como o HIV e o da hepatite B e as bactérias por trás de sífilis, gonorreia e clamídia. E isso vale tanto para sexo vaginal como oral e anal. “Embora o jovem seja o principal grupo de risco, é preciso lembrar que ninguém está imune. Você pode ter 40, 50, 60 anos e pegar uma DST”, reforça.

A maioria das adolescentes engravida entre o primeiro e sexto mês em que começam a ter relações sexuais, o número de infectados com diferentesdoenças sexualmente transmissíveis, como Sífilis, Condiloma acuminado (HPV), Clamidia, Gonoréia, AIDS, entre outras.  “Estes índices são consequência de atividade sexual não assistida, de falta de informações, do uso incorreto de contraceptivos, entre outros fatores, dificuldade em procurar auxílio tudo isso associado às características próprias do indivíduo”, completa Rafael.


Em caso de suspeita, a recomendação é procurar um posto de saúde para fazer o diagnóstico correto — o resultado de um teste para sífilis, por exemplo, sai em 30 minutos. Essa agilidade é bem-vinda porque o tratamento deve ser iniciado quanto antes.


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